7 de jul. de 2012

1:87 SCALE FIRE TRUCKS!


Para um Natal VERMELHO (HÔ,Hô,hô...) em H.O. e perfeito, nada como arrematar um kit incrivel destes, com 12 (DOZE!) fantásticos carros de bombeiros do mundo todo!

Alguns são de operações exclusivamente aeroviárias e voce só os verá em TAMRACs, como o especializadíssimo e monstruoso MORITA MF 125 CRASH TENDER japonês (em destaque, acima).

Desconfio que foi com um desses caminhões MORITA que os modelsitas do "Damnation Alley", chamado aqui de HERANÇA NUCLEAR, um filme de 1977 que me apavorou a minha consciencia juvenil, mas é LÓXICO que eu queria dar uns rolês uma barca iradíssima daqueles, com seus eixos triplos rotativos, Hehehehe... ;)

A rubra criança nipônica pesa imodestas 35 toneladas de Tara Bruta, propelido por um MegaTitanic Turbo-Diesel com Duplo Compressor de 16.OOO cc (54O CV!!!) cavalos. Até papermodel já fizeram do bonitão, comprovando seu lugar na história dentro do Hall da Fama os equipamentos de responsa.

Se voce gosta de Ferraris, e Porsches, por causa do motorzão, voce é um IDIOTA: Este parrudo invocado de 12mX3m e com quase 4 metros de altura, dispara à 1OOkm/h em 4O segundos, cuspindo 9.OOO litros de pagua por minuto, na prática, uma usina hidroelétrica sobre rodas, que póde abrir caminho até o Núclieo dos Sete Infernos, se voce quiser ir lá conhecê-lo!


Mas a grande maioria das miniaturas, são as clássicas e belíssimas réplicas em escala precisa de viaturas urbanas, com Escadas Magirus, moto-bombas, guinchos e tudo, ainda que não-operacionais.

Sem contar o poderosísimo caminhão-Guincho LIEBHERR, que brilhou no filme TERMINATOR 3, The Rise Of The Machines, com a frígida Terminatrix (Kristanna Loken) ao volante, destroçando ruas secundárias em meia Los Angeles (com o Terminator "Schwarzee" dependurado no guincho), uma miniatura prontinha para içar qualquer bagunça pelos trilhos da sua maquete!

Muitas destas viaturas icônicas, estão ainda em utilização, sendo que algumas unidades já podem ser admiradas dentro de gloriosos e honrosos Museus de Transporte, preservados para a Memória ( e a História! ) em países sérios.

Qualquer Maquete H.O. ganha um ponto focal imbatível com qualquer um destes carros e voce ainda pode usufruir da precisão absurda dessas miniaturas em escala, compatível com toda a sua frota Frateschi H.O. ou de itens da gringa na Escala 1:87.

(clique para ampliar)

Importação direta, aqui pela ALLFe
por ... R$6OO,°°


 - Kit com 12 unidades H.O. 
     ( Escala 1:87 ) todos diferentes
- Die-Cast Resolutivo
    com milésimos de milimetro de precisão
- Itens estruturais perfeitos
    escalares, não-operacionais
- Linha do tempo precisa
    corresponde dos anos 50 até os 90 
- Pintura eletrostática
    com perfil "Museum Quality"
- Decais com perfeição
    detalhamento compatíveis
- Reservas Antecipadas
   com pagamento via Bancos  
- CORREIOS ( 72 h, via PAC ) 
    estão incluídos na remessa



RESERVE SEU PEDIDO: procaliber@gmail.com

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19 de mar. de 2012

Locomotiva ALCO FA-1



 
Na primeira vez que lí em algum lugar, que as portentosas locomotrizes Diesel Elétricas feitas pela American Locomotive Company, as ALCO no Brasil, levavam o apelido de "BIRIBA", para o modelo FA-1, eu ría tanto com essa invencionice da origem do nome, que faço questão de tentar reproduzir aqui:

"A locomotiva Alco FA-1 da E.F. Central do Brasil, foi apelidada de "Biriba", devido à uma cadelinha preto e branca, que era mascote do Clube Botafogo", etc, etc, etc...

ACUMA?


Quer dizer que, do poderoso e extasiante design vencedor do Ray Stevenson, maquinistas cariocas iriam comparar uma vira-latas pulguenta, dum timéco de merda, de quinta categoria, com a propria essência da pura beleza, agraciada sobre o par de trilhos?


Nunca  engoli esta historiazinha besta, infantilóide, esse converseirinho miudo e papo furado dos grandes, sem contar um bairrismo ridiculo, limitado, varzeanoe pedante, prá dizer o mínimo, sem contar a ignorãacia do mundo acontecendo além-patios...
 
Pesquisando, descobri que "BIRIBA" era apelido no Brasil inteiro de onde haviam Concessionarias na Década de ´40 ,que revendiam o carro fabricado pela Morris C°,  o modelo OXFORD, o qual exibia um imponente, gigantesco e inclinado pára-brisas diantiro, com design bi-partido.

O OXFORD "Biriba", era o sonho de consumo de meio mundo urbanizado brasileiro:
Era reluzente, veloz, potente, exibia uma imponencia muscular no capô dianteiro, sem contar os itens embarcados de um luxo perto do incomparável, tanto, que era preferido pelos "Chauffeurs de Praça", os que hoje denominamos de "Taxistas".

ÔI?

Não vá voce pensar que "taxista" na década de ´4O era pouca coisa!

O Brasil que voce vive, já foi elegante!

Aas mulheres, ACREDITE SE PUDER,  se vestiam de... mulheres!!!

E o tal de "passageiro", era pessoa ilustre ( e, acredite, pois quase morreu de bronquite!), estivesse ele embarcando em Bondes, em Douglas DC-3, em Transatlanticos, Dirigiveis Alemães ou em Charretes movidas à 1HP!

Aliás, só no Brasil, usa-se o termo "BONDE", que era como a população se referia aos TRAMWAYS, devido ao nome do primeiro concessionario de transporte público eletrico, cujo dono atendia pelo batismo cristão de... BOND. Mr. James Bond, é mole ???

 
Assim sendo, o apelido de "BIRIBA" para as ALCO-FA1 brasileiras, veio do automovel MORRIS OXFORD, e nunca de uma quadrúpede carioca S.O.D. com pelagem preta e branca.

Exceto, se o sonho de consumo de um ferroviario em 1940, fosse a de possuir uma vira-lata á bordo na cabine, do mesmo "team" que o dele, ao inves dele mesmo pilotar um reluzente Morris Oxford, sobre os trilhos, ao menos, enquanto no batente...

2 de set. de 2010

FÉRREO-REMINISCÊNCIAS....

O impacto das ferrovias na humanidade foi tão contundente, que mesmo estando praticamente extinta, a práxis do ferroviarismo (no caso, da tecnologia do motor à vapor) ainda ecoa nas sociedades urbanas contemporãneas.

Se duvida, seguem exemplos, quase todos "invisíveis", de tanto os vermos por aí.

São tão recorrentes e  óbvios que, aquele que não dedicar uma atenção um pouco mais refinada à esse tipo de comportamento memorial, corre o risco de achar que "trenzinho", tratar-se-ía somente de brincadeira de crianças...

Mais do que memória, está definitivamente inscrito em nosso DNA... ;)

22 de nov. de 2009

HO: OS 4 TIPOS DE MAQUETES POSSÍVEIS


Existem 4 tipos de Maquetes Ferroviárias na Escala HO, possiveis de voce fazer, confira:

1.) BÔLO-DE-NOIVAS
As maquetes Bôlo-de-Noivas, são Mega-Construções dignas de um programa da National Geographic, misturado com o programa "DESASTRES" do Discovery Channel.

São multi-tridimensionais, altíssimas, parecem-se com mock-ups do Big-Bang.

Todas sempre brancas, feitas com gêsso importado de caminhão Fenemê, carregado diretamente das jazidas de Gipsita da Paraíba, pesando algo entre os 45 e as 90 Toneladas. MÉTRICAS.

Vistas de longe, parecem-se bastante com fezes de paquidermes africanos, extrudados na Escala 25:1 

Necessitam de pelo menos uns 20 parrudos Serviçais Semi Escravizados ou Estivadores Associados de Sindicatos Portuários, para transportarem-nas alguns centímetros, caso queira-se mudar de localização em um recinto onde elas estarão, invariavelmente, afundadas.

Costumam rachar tectonicamente, de cima a baixo, em questão de semanas, após "curadas".

Servem também como Casamatas ou Obstáculos de Rua, caso ocorram narco guerrilhas urbanas que saiam das fronteiras daquela cidade dita "maravilhosa" (de se ver em fotos) e completamente falida, administrativamente, situada à beira-mar e preparada para o turismo sexual em massa de Estrangeiros, em férias dos serviços desgraçados que possuem, em seus tristes países de origem.


2.) PRESÉPIOS
As Maquetes-Presépios exibem uma infinidade absurda e paranoicamente mega exuberante de objetos e parafernálias as mais diferentes.

Em pelo menos umas 35 ou 36 escalas diferentes.

Em pelo menos uns 15 ou 16 cenários diferentes. 

Ficam lindas em vitrinas de lojas de R$1,99 e costumam atrair uma multidão bizarra de curiosos, todos com muitas opiniões á dar, especialmente, no tocante á falta de mais alguma bizarría, exposta como uma fratura de fêmur estraçalhaçado.


Absolutamente TUDO nas Maquetes-Presépios, (eu disse T-U-D-O!), parece se movimentar, de algum modo diferente... 

Em pelo menos umas 11 direções diferentes... 

Inclusive PARA CIMA!!! 

Aliás, elas tem tanto movimento, mas TAAANTO MOVIMENTO ... 

...e são tantas as atrações visuais, que voce fica procurando os trens nela, mais ou menos por uns 18 ou 19 dias. SEGUIDOS.


Isso, SE voce conseguir encontrar algum único Vagão, perdido pelo pelo meio delas, o qual  representaria mais ou menos uns 0,01% de itens ferroviários, dessas mesmas atrações visuais.

Considerando que era pra ser uma Maquete Ferroviária, faça a idéia do que se passa pelos intestin..., digo, pela cabeça, de um férreodelinquente desses.



3.) TRIOS-ELÉTRICOS
As Maquetes Tríos-Elétricos, são bastante similares às Maquetes-Presépios, mas seus cometedores, devem ter confundido "TREM" com "TRIO"... 

Essas desgraçadas vem com algo surpreendente:  

SOM EMBUTIDO!  

Normalmente, seus infelizes mau-feitores dessa pornografía audio-visual, ligam essas porcarias na tomada 110V nas Plataformas e se afastam delas, por uns 45 km...
... retornando ao final dos Eventos, para desligá-las e levá-las de volta de onde jamais deveriam ter sido libertadas aonde foram paridas.

Elas e seus donos, juntos.

Os de má-sorte (ou seja: Os que ficam pelos eventos, administrando suas maquetes na vizinhança), se ferram, durante o assédio auricular, graças à audiencia forçada e interminável, normalmente, com uma amostragem de arquivos WMA, mais tôsca do que celular Motorola Tijolão do século passado.

Seus auto-falantes baratos (reciclados de toca-fitas escangalhados ou predados de TVs valvuladas), vomitam sandices indizíveis tais como:

- Ginchos;
- Zurros;
- Buzinas;
- Chiados;
- Grunhidos;
- Grasnaduras
- Etc, etc, etc...


... e ruídos os mais diversos, baixados sabe-se lá de onde na internet, reproduzidos em "looping", sessenta segundos por minuto, sessenta minutos, por hora...

SUPLÍCIO INFERNAL, é o segundo nome pelo qual as maquetes Trio-Elétrico são conhecidas.



4.) MAQUETES FERROVIÁRIAS
As Maquetes Ferroviarias feitas no estilo "maquetes ferroviárias", são estruturas comedidas e serão sempre concebidas, levando em conta um resultado harmonico.

Possuem um visual sintético, seguindo o conceito "menos é mais".

Alguns as acham "vazias".

Mas, o mundo é vazio.

Ainda mais, no planeta ferrovia.

Possuem uma lógica funconal imínima e respeitam a escala das coisas.

O ator principal delas, são os Trens, Carros, Vagões e etc. e se assemelham com ambientes que existem ou exisitiram, pois seus construtores costumam se basear em projetos, em fotos ou em lembranças pessoais.

É por isso que maquetes ferroviárias assim, levam o nome de "maquetes ferroviárias".




Tirando as constatações REAIS registradas acima (todas elas sempre aparecendo aqui e ali, mas felizmente, a esmagadora maioria, se situando no recesso intimo de obscuros lares bizônhos, Brasil adentro), na verdade, é melhor alguém produzir uma bizarría qualquer dessas...

... do que aguentar aquels malditos e cada vez mais numerosos Sem-Maquetes e seus eternos sonhos míticos irrealizáveis!

Maquetes mirabolantes! Gigantescas! Maravilhosas!

Que só trafegam, dentro de suas cabeças bem pequenas.

Pelo menos, aprendemos uma coisa com isto :

QUEM CONSTRUIU ALGO, 
    FEZ ALGUMA COISA.

E, com certeza, para crimes iniciais, sendo Réus Primários, cabem Atenuantes.

Isso não significa que uma Maquete HO qualquer, seja obrigada a ostentar uma sigla "MQ", (Museum Quality), em uma de suas laterais.

Nós mesmos, ERRAMOS MUITO e perdemos dinheiro e tempo, até entendermos o que significa uma maquete ferroviária "aceitável".

O que significa que não perdemos nada e sim, investimos em algo do qual não sabiamos como se fazer e, hoje, podemos dar dicas preciosas, para outros Ferreomodelistas.



(Os quais se tratam de uma raçinha bem das ordinárias, pois nunca vimos um hobby como esse, conseguir a proeza de atrair e de reunir tanto ESQUISITO, mas, enfim...)

Falando nisso, qual é o material que precisa para poder montar uma maquete de ferrovia?  Em breve, abiremos um tópico somente falando disto, AGUARDE.

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14 de nov. de 2009

ALLFe: MAQUETE HO #O2


















Toda maquete para ferreomodelismo requer, antes de mais nada, algum conhecimento mínimo, de como se operam as ferrovias reais.

Esse re-conhecimento prévio, evita que algum ferreomodelista delinquente cometa os gravíssimos e inafiançáveis Crimes de Lesa Percepção, concorrendo ao Prêmio Ignóbil dos Sem-Noção de Coisa-Alguma, "produzindo" aquelas maquetes absolutamente PAVOROSAS e terrivelmente MEDONHAS.

As quais nós, aqui na ALLFe, as classificamos por:

1.) BÔLO-DE-NOIVAS
2.) PRESÉPIOS
3.) TRIO-ELÉTRICOS

(Veja no post acima, "TIPOS DE MAQUETES HO" os detalhes escabrosos e impublicáveis, mas, por favor, tenha a decência em retirar as crianças, da frente da tela do Nótchi-Búque...)

Ocorre algo, digamos, "interessante", numa montagem de Maquetes HO:

Os Trilhos Frateschi
Por se tratarem de itens industriais, significa que se voce pegar MEIO MILHÃO deles nas mãos, uns 99,99% tendem a ser exatamente identicos.

Especialmente, se voce montar a sua Maquete HO, utilizando os TRILHOS FLEXÍVEIS.

Traduzindo::
Tem que caprichar artesanalmente, usando um item feito industrialmente.

E por que usar os Trilhos Flexíveis, se os outros "já vem curvos", onde até uma Criança de 10 anos consegue conectá-los?

Primeiro, por que Maquetes HO são mobiliários muito, mas MUUUUITO duráveis!

No Brasil, já não é mais raro encontrarmos maquetes ainda operacionais, com mais de 10 anos de idade.

Nossa primeira Maquete, vem desde o ano 2000, portanto, isso já dá quase uma década de vida.

Então, anote aí:
Os trilhos já encurvados, só valem à pena num "camping ferroviário" na mesa da cozinha ou no cháo da sala, para curtir algumas horas, desmontar e embalar tudo, prá alegria da sua Mulher...

Assim, tendo ou nao espaço, lembre-se do mantra da Arquitetura:
"MENOS É MAIS."
(Mies Van Der Hoe, arch)

Procure ser conciso em suas vontades, já que 99% dos Ferreomodelistas iniciantes, querem por que querem possuir já e operarem, logo de cara, um império ferroviário, digno de Brutais Ditadores Narco-Sanguinários...

Nós, aqui da ALLFe, como tínhamos espaço, montamos esse segundo projeto de maquete, um traçado ferroviário interessante e relativamente complexo, onde criamos coragens, ampliando tanto o tamanho do tablado como os percursos ferroviários.

Bem como o corrigir dos inevitáveis erros da nossa primeira ventura.

Curiosamente... nosso projeto HO depois desse aqui, saiu bem mais conciso, mas, depois a gente vê isso, direitinho.
Vista aérea do traçado da Maquete HO:
(click on image to enlarge details)

Note o padrão cromático escolhido para aerografar as superfícies, em nada muito diferente de uma foto aérea, realista ou mesmo do Google Earth.

Perceba que não existem superfícies brilhantes ou refletivas, nem na Natureza (exceto água, vidro ou carros de caras muito dos afrescalhados) e nem nas Cidades.

Tudo é muito opaco, bastante desgastado, continuamente calcinado, ainda mais, para ferrovias situadas entre os Trópicos, como é o caso da maioria do território no Brasil, país com 250 dias de sol pleno, ao ano.

Nesse retângulo medindo 3.20m X 1.30m, conseguimos encaixar duas Linhas Ferroviárias Distintas, sendo uma quase Linha Dupla na área urbana (atua como uma Linha-Morta ou de Pátio Urbano, na derivação paralela de menor tráfego).

E uma Linha Singela de trincheira, "periférica", além de um belo e looongo Pátio de Manobras, mais 13 AMV´s e um sensacional conjunto de operações ferroviárias possíveis, as mais diversas.

Tudo isso, ainda vindo com sensacional direito à:

- Virador;
- Areeeiro;
- Caixa D´água;
- Torre de Despachos;
- Oficina e Depósito;
- Modais Rodoviários;
- Cancelas com Vigia;
- Postos de Abastecimento, etc, etc.

Fora a própria Cidadela, com um Núcleo Urbano simpático e acolhedor, a indefectível Igrejinha Central e a clássica Estação Ferroviária, no caso, uma Engenheiro Passos, usinada pela FRATESCHI, um primor de reprodução real e que fica bem, em qualquer cenário HO que se preze.

Articulação Geral da Maquete ALLFe #O2














As curvas intencionais do traçado interno, fornecem um providencial cenário para encaixarmos nossa Cidadela à beira-trilhos.

Essa mesma linha de perifería, deriva um ramal que passará pelas Oficinas e terminará em um Virador.

Esse mesmo Virador, poderá atuar secundariamente, na reorientação do sentido de uma máquina, fazendo-a rodar pela "Entrada de Serviço" no Pátio, este, note como este é ENOOORME!

Pátios grandes assim, funcionam como uma espécie de vitrine aberta de sua frota ferroviária, hábito bastante comum e incentivado aqui na ALLFe. 

Nada de deixarmos essas jóias da extrusão, mofando dentro de caixas!

"O melhor tesouro, está em um lugar onde todos podem ver".

Claro que voce poderá expor apenas ítens de sua Concessionária predileta (ex: somente Vagões da R.F.F.S.A.).

Linha expressa permite velocidades máximas













Essa configuração poderá inspirar os mais habilidosos, no instalar de Catenárias HO no traçado de curvas suaves, já sobrelevadas, com Raios de negociação bastante amplos e livres de descarrilamentos.

Essa Linha Expressa pára somente na plataforma da Estação da Cidadela e, por negociar somente O4 AMV´s pelo trecho, a cada volta completa (caso voce opere Horários Noturnos), experimentará aquelas "falhas elétricas", que ficam cenograficamente interessantes, quando do tráfego dos Carros de Passageiros.

Isso, caso voce os tenha iluminado internamente, sejam os Dormitórios, Cabines, Restaurantes ou Carros de Classes, como os de Primeira e de Segunda, além dos Pulmann e o de Cauda.

Com quase 8.00m de comprimento, essa linha permite a circulação de Trens Longos, visual que raríssimas maquetes domésticas conseguem contemplar, mas comuns em Clubes.

Linha Vicinal, para o tráfego de Trens Longos:













Na verdade, esta parece menor que a Linha Expressa, por ter raios restritos, mas a sua alça interna da "perifería urbana", faz com que ela tenha quase 9.00m de comprimento!

É justamente nessa alça, que um trem assume sua característica fundamental, prá não dizer, a característica mais crucial de qualquer ferrovia do planeta:

- CURVAS!

São elas, as principais protagonistas da cinestesia de uma Maquete HO:

A capacidade de entreter, através do movimento.

Porém, não estamos falando aqui, de um movimento qualquer:

Trata-se de uma sinuosidade cativante, macia, suave... Quase previsível.

Assim como as Cobras e Serpentes, cujos corpos ondulantes se deslocam pelo mesmo rastro de sua porção anterior, um trem também prosseguirá pela sua "trilha".

Trilho, trilha, PESCOU?

Quantidade impressionante de operações possíveis













As operações disponibilizam recursos, os quais poderá se entreter, além de trens rodando indefintivamente pelos trilhos duma maquete.

Não apenas voce poderá operar a indexação de um trem, formando-o de acordo com seus desejos mais obcenos e impublicáveis, como pode fornecer um trabalho danado à qualquer Locomotiva, especialmente, as curtas Manobreiras GE U5-B FRATESCHI, as quais se enfiam em qualquer ramal, mesmo os mais distantes e apertados, indo buscar Vagões ou conduzir o Pessoal de Linha.













O próprio Virador, atua como um redistribuidor local, inclusive, mudando o sentido da "cabeça" de uma máquina, caso isso seja necessário em sua diversão como Imperador Ferroviário.

E o coração de uma Maquete HO? Onde fica?

Para nós aqui da ALLFe...

... trata-se de seu DEPÓSITO.

 É nele onde, orgulhosamente, exibimos nossa poderosa frota rodante.

Algo como certas Mini-Saias, de uma Morenáça de fechar indústrias:

Mostramos só um pedacinho, um naco de algo, de onde tem muito mais prá se saber, daquilo que só entendemos -e vemos- um tantinho de nada...

Note que optamos por emparelhar dois Depósitos Frateschi gerando três vagas no Depósito, e não edificar uma ROTUNDA, onde, se quiséssemos, teriamos espaço para uma.

Mas daí, o Depósito não mais sería o Ponto Focal desta Maquete HO, mas também o Coração, o Cérebro e a Alma...

Pode contar: São 13 AMV´s + 6 Desengates













Desengates, são aqueles trilhos bem curtos, com um ímã engastado entre os dormentes injetados em plástico e, como o nome já diz, vai atuar no desengate das alças de Estilo Europeu, adotadas no material rodante do fabricante brasileiro Frateschi.

Note que os AMV´s da Linha Expressa, mais externos, atuam como reorientador do tráfego em espera, de algum outro trem circulando.

Chaveando a linha, voce pode alternar entre um longo Trem Cargueiro e um pequeno Expresso de Passageiros com Carros Inox, que poderão aguardar as respectivas passagens, uns dos outros.

Instalamos um discreto Trilho-Desengate nessa mesma Linha Expressa, na porção quando ela duplica na área do Pátio da Cidadela.

Serve para abandonarmos algum Vagão ou Cmboio de Passageiros para trás ou mesmo procurar pela manutenção de uma Máquina, voltando mais tarde para apanhá-los.

Inclusive, prá pegar um comboio pela cauda prá mudarmos seu destino, bastando prá isto trocar o sentido da Cabine da Locomotiva, usando o Virador, já que ele só serve -felizmente- para isto mesmo.

Iinfraestruturas da Maquete #O2 da ALLFe













Nessa equalização de fluxogramas variados, inauguramos um item nunca visto antes em projetos de Maquetes Ferroviárias Brasileiras:

- FAVELAS!

Elas mesmas. ONIPRESENTES. E HORROROSAS...

Sem a menor vergonha na cara, estreamos no Universo HO de Pindorama, com uma discreta e improvisada invasão urbana, à Faixa de Domínio...

Curiosamente, foi um dos itens de cenário MAIS FOTOGRAFADO dessa maquete!!!

Prá nossa mais absoluta tristeza e infortúnio, saibam, pois caprichamos tanto, em TODA ELA, ELA INTEIRA...

E, uma "simples" Favelinha de Merda, encantando à tudo... E à todos....

Mas, também???

Até ROUPA SECANDO NO VARAL e....
 















A SUCATA DE UM VW FUSCA, nossa ALLFAVELA tinha!
















Onde percebemos que, com o impacto favorável e os vários sorrisinhos generalizados, vale mesmo a pena a introdução de elementos cenográficos reais, ainda que sejam feios prá caramba...

















(Tá legal, vai? Esse nosso nominho aí, de batismo da criança, como sendo Maquete #O2... Foi BEM fraquinho... Mas quem nos frequenta aqui, sabe que, de nomes originais prá Maquetes HO Nacionais, nós somos craques... e a sacada das favelas, anos depois, pegou como fogo na gasolina: Muitas maquetes hoje, as exibem, com muito orgulho, uma vez que se trata de um ícone indissociável à uma ferrovia que se pressupõe "urbana", prá não dizer... BRASILEIRA!)

Esquema do traçado da Maquete #O2
(Clique para ampliar)




















Nós a executamos inteirinha com TRILHOS FLEXÍVEIS e levou quase UM ANO prá terminarmos, com a ajuda de aproximadamente 10 ferreomodelistas.

O Projeto do Traçado e da Cenografía, é deste que vos habla.

Como um dos colegas tinha financiado os materiais, ele decidiu vender para um ferreomodelista algum tempo depois (acho que de Presidente Prudente /SP) após a levarmos em um Evento Frateschi, com estrondoso sucesso, demonstrando o verdadeiro caminho de expansão desse hobby magnifico.

Depois desse projeto aqui, nós nunca mais fizemos maquetes planas ou em pranchões, pois maquetes nesses formatos, são 100% incompetententes aos fins as quais se destinam:

Encantar o olhar, fazendo trafegar preciosidades da extrusão plástica, estas, pesando uns poucos gramas de matéria-prima injetada...

Foi o nosso Decreto Letal, contra as maquetes ibérico-ciclopicas.

AGUARDEM O PRÓXIMO PROJETO HO!

(Click on images to enlarge lay-outs details)

29 de mai. de 2009

MAQUETE HO: Melhorando um AMV Frateschi



Antes de mais nada, qualquer modelista que se preze, tem que montar -e equipar- a sua própria OFICINA, afinal, para um trabalho de modelagem minimamente bem feito, voce precisará de no mínimo 10 Ferramentas Básicas, equipando-se ao longo dos anos com outros itens mais, diagmos assim, ´sofisticados´.

O AMV original de Fábrica da Frateschi (Cód. Ref. #4200) é um acessório praticamente indispensável em uma Maquete HO e, sendo assim, como em muitos casos teremos mais de um par atuando em um único traçado, essas dicas ajudam à torná-lo mais eficiente.

Depois de separar o ferramental adequado, convém investigar com bastante minuciosidade a peça que se beneficiará com sua intervenção, reconhecendo sua estrutura, familiarizando-se com seu design e entendo seu projeto elétrico 12V, que será onde voce vai atuar.

O AMV é uma mini-preciosidade do ferreomodelismo HO, sem dúvidas, o ítem mais sofisiticado e ao mesmo tempo, absurdamente ´simples´ de uma maquete, porém, quer por mau uso, instalação deficiente, expansão de suas partes metálicas ou fadiga, ocorrem algumas falhas elétricas, justamente quando uma máquina passa pelo Desvio (AMV).

Com a adição de uma pequena ´ponte elétrica´no vão existente dentro do conjunto de trilhos existentes no AMV, o fluxo da corrente 12V não ficará interrompido, nem mesmo por frações de segundo, garantindo seu funcionamento ininterrupto por anos à fio.

Qualquer MAQUETE HO, com um bom projeto de traçado de linhas com suas derivações, certamente vai pedir um AMV sem falhas.

OUTRA DICA IMPORTANTE:

Não é por que nas ferrovias reais, os AMV´s EXISTEM e são opercionais, que algum ferreomodelista menos deslumbrado SEJA OBRIGADO à sair instalando desvios pela sua Maquete HO.

Uma ferrovia em escala, pode perfeitamente ser apreciada e movimentada, sem um único desvio instalado ou até mesmo, instalando AMV´s quebrados, apenas para simular uma Linha-Morta ou memso um pequeno Pátio de Serviços.

Ferreomodelismo é um dos poucos tipo de hobby, onde a criatividade vale muito mais que as regras.

DIVIRTA-SE !

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28 de mai. de 2009

Maquete HO: "LIBÉLULA" da ALLFe


LIBÉLULA HO: REVOLUÇÃO EM MAQUETES FERROVIÁRIAS

Essa aqui é uma maquete com um traçado e com um sitema construtivo inéditos em todo o mundo do Ferreomodelismo, que eu acabei "tendo" de conceber, por ter chegado à estranhíssima conclusão que:

"As maquetes HO, ainda mais na nossa cultura ibérica, brasileira, é super-ultra-hiper-EXAGERADA.
"

Por que isso ocorre ?

Das mais de 30 maquetes que já ví por aí, 29 delas sustentariam em cima do Tablado uma Pick-Up Diesel -com carga na caçamba- sem abrir as pernas...

E olhe que, os Acabamentos e + seu Material Rodante, somados, não vão passar de ALGUNS GRAMAS.


Essa vista aqui, é a concepção final, desta Maquete HO, considerando os principais territórios cenográficos que enriquecem qualquer projeto 1:87.

FORMA ...x... FUNÇÃO

O conceito da FORMA, é o que os norte-americanos chamam de "DOGBONE" (dógbôune) ou seja, tem formato de "Osso-de-Cachorro", permitindo uma longa extensão de Linha Singela, sobrando área para um Pátio Médio, retilíneo e ainda uma Linha-Morta, em curva, sem contar uma Linha Desativada, cujos trilhos mergulham no Rio Libélula, simulando um acidente em uma obra-de-arte ferroviária, que ocorreu à décadas no interior de SP em uma grandiosa enchente.

O conceito de DESIGN, inspirei-me em uma Espinha Dorsal, contando com um eixo central estruturador, contraventado com aletas como se fossem as Vértebras, as quais servirão de ancoragem, para os "raisers" da via férrea.

AXONOMÉTRICA

Aqui, a prévia gráfica da "LIBÉLULA H.O." (que se chamava "VÉRTEBRA"), onde voce pode conferir a "Notocorda Central", as Aletas equidistantes e os Raios Divergentes nas extremidades, saindo das 2 pontas do Eixo.

Nesse design, eu imaginava que, apenas com esses Grupos de Aletas, transpassadas pelo Eixo Central, bastaríam para estruturar-se por cima desse esqueletamento, as vias e os acabamentos da Geologia, "flutuando", bem leves.

As Hastes inclinadas divergentes embaixo, seríam os pés, de canos finos e o traçado da maquete ficará "flutando" por cima dessa belíssima tessitura estrutural.

FORMA ...x... FUNÇÃO

Esta é a Elevação Lateral da LIBÉLULA H.O., com 4.OO loOOongos metros de comprimento, o que permite espaço de sobra para bastante informação visual e diversas referencias ferroviárias.

Mas optei por caracterizar uma Ferrovia de Montanha, randômica.


Note o Eixo Central sob os Acabamentos + Trilhos, os quais estão sustentados por "raisers", as mini-colunas que nascem de dentro das Aletas, como são os pilares de concreto de um Elevado Urbano: Fino embaixo, bandeja em cima.

ESQUEMA DAS NERVATURAS

Esse é o meu Esquema Geral da Nervatura, onde nominei as "Vértebras" com uma sequencia, pois o projeto tem simetria bilateral, duplicando uma Vértebra de cada lado, para organizar a concepção dessas "Aletas" (MDF).

Em cima, é a Planta Baixa, vendo de cima e embaixo, é a Elevação Lateral de cada uma das aletas. Note que nos "olhais" internos ("luzes" ou então, "cavernas") existe um olhal, maior que os demais: É por onde o Eixo transpassará.

AS "VÉRTEBRAS"

Essas são as Aletas, que serão transpassadas pelo Eixo Central. Além de cada uma ter sua Gêmea do outro lado, elas são Duplas: Um tabique em MDF, as mantém separadas: Nesse vão mínimo, encaixaremos os "Raisers".

Em cima, a visão superior, demonstrando a Aleta Dupla, com separação no meio. Embaixo, vê-se uma das "cavernas" ser maior, a do centro, onde o Eixo encaixa.

Uma Fenda-Guia, impedirá que o Eixo se rotacione.


Os demais olhais (
cavernas) eu as fiz, pensando em aliviar o peso final, somando-se a quantidade de matéria-prima "inútil", pois o MDF iría ter sua função estrutural intacta, mantendo o restante da peça sem cortar. Obtivemos 30% à menos de sua massa total, pesando as peças "antes" e "depois" de cortá-las, onde confirmamos essa porcentagem de ganho (quase 1/3!).

Com uma "maquete N da maquete HO" já pensada, podemos partir para a construção, seguindo o projeto à risca. Aqui já se pode antever os "pés" da Libélula, 4 patas feita de barras de cano de ferro, encaixadas em suportes no eixo central.


Essas é a conceituação básica, aplicada em duas "maquetes de maquetes":

A mais simples da direita, já é a Libélula Escala H.O. pré-concebida, sem o traçado. A outra, da esquerda, é o conceito de NOTOCORDA, com eixo central, que vai "evoluir" até chegar na Libélula H.O.

Curiosamente, nessa redução, fui notar que a fiz na Escala N, pois sería a metade da HO ...


Muita tinta de impressora foi gasta e muito desenho técnico vetorizado -e renderizado- também, até a compreensão parcial do processo todo.

Pois para atingir leveza, voce tem que trilhar uma rota baseada em processos construtivos viáveis Einstein dizia que "A IMAGINAÇÂO VALE MAIS QUE O CONHECIMENTO".

E provamos que o professor estava certo: Tínhamos o conhecimento construtivo.... do qual não valeu NADA, se não imaginássemos outras alternativas..

Nunca foi tentado algo como é a MAQUETE LIBÉLULA HO, então, estamos criando as bases da tecnologia construtiva, no bojo de sua própria concepção.



Aí estão! O "Pré-Conceito", evoluindo para o "Conceito"... ;)

DICA: Voce estará em GRANDE vantagem, se montar um protótipo em escala reduzida, pois vai compreender bem melhor os vários processos envolvidos, ainda mais, em algo que nunca foi tentado no "antes".



Primeiro, o CONCEITO.
Depois, o PROJETO.
Daí, as FERRAMENTAS.


Infelizmente, a maioria começa pelo fim, motivo de variados equívocos.


As primeiras tentativas tem início, com materias bem simples e mais à mão, como Sarrafos de Madeira e cola PVA, para investigarmos os vários procedimentos técnicos que teremos de criar, à partir do zero.


Com sucata de um cano de ferro servindo de Eixo Ventral, a NOTOCORDA que o protótipo e os desenhos especificaram, toma forma.

Desbastei as pontas com a esmerilhadeira só prá soltar as fagulhas da foto: No trabalho real, eu me protegi corretamente com Avental, Luva, Protetor Auricular e Óculos de Proteção, os E.P.I.´s insubstituíveis, SEMPRE.



Aplicação da Solda em furações no Eixo Central, para fixação dos pontos de ancoragem das "4 patas" da Libélula, estas, também feitas com sucata de canos,
dando inveja ao Nikolas Tesla, face às bruxarias noturnas em watts & volts.



Exuberante ferramental se faz necessário, para garantir um perfeito alinhamento do Eixo, aqui, preso numa morsa de bancada, para os trabalhos de preparo para receber as ALETAS feitas em MDF.


Encaixe da primeira ALETA, na Espinha Dorsal de ferro, prá demonstrar o conceito estrutural. Essa aleta incial, acabou sendo descartada, pois o design incial sofreu uma evolução monstruosa, como veremos à seguir.


PROBLEMÃO DETECTADO! Ao demonstrar o conceito proposto, notei que a ALETA ficaria girando livre, sobre o eixo...

Hora de voltar a prancheta e pensar melhor essa futura maquete ferroviária em Escala HO (Escala 1:87).



Tentativa de se ampliar a área de contato entre duas lãminas de MDF, usando a fresa RABO-DE-ANDORINHA, permitindo uma maior quantidade de cola-de-contato, a qual, em tese, reforçaria a frágil emenda flutuante no encaixe...

O resultado não ficou bom... Muito mais pelas características pulverizáveis da matéria prima dos Sete Infernos ( o MDF), do que das inúmeras habilidades de seus estimadíssimos, puros, castos e nobres "Construtores"... :D



SAINDO DO FORNO! Já quase toda estruturada, os desafios iniciais, foram ficaram prá trás.

Parece tudo tão absurdamente simples, depois de solucionados os VÁÁÁRIOS problemas...

Lêdo engano...



VAI CONSTRUIR? SIGA O PROJETO. E não invente NADA, que não seja prá resolver problemas da própria construção e NÃO do projeto.

Funciona como uma Partitura, diante do músico de orquestra: Improvisos, só se quebrar uma corda de crina-de-cavalo ou pular um botão da trompa-de-caça. De resto, leia o que está escrito.

Se o projeto errou, volte à prancheta, antes das alterações ou as faça em separado? JAMAIS opere diretamente na estrutura original, do qual poderia resultar em sua perda do ponto onde parou ou em danos permanentes.

Exceto se esta intervenção, se demonstrar como nitidamente supeiror, nos resultados, intuição que só tem, quem trabalha com o projeto. E não contra ele.



Aqui a explicitação física do conceito da Maquete Ferroviária LIBÉLULA Esc. H.O., onde a via passa "flutuando" alguns centímetros acima do "tablado", que na verdade, nem existe:

Seu "tablado" é a sua propria estrutura, resultando em sua extrema leveza.



Se alguém ainda duvida de sua leveza, eis a prova... Está certo que ainda falta muita coisa, mas a parte de simulação de Relêvo, Geografia, Geologia e Flora, pesa praticamente GRAMAS, assim como o material rodante, trilhos inclusos.


MENOS É MAIS! O proprio Arquiteto Mies Van Der Hoe, se vivo fosse, decerto aprovaria o seu conceito "less is more", para a nossa inédita estrutura ferroviária em escala...

Só faltou um chapeu-móle na cabeça, Santos-Dumont Istáile... :)



Abusando da leveza, um de nossos construtores decidiu erguer a estrutura, valendo-se de seu próprio dedo mindinho como MUNCK...

O sonho de todo ferreomodelista, especialmente os conscientes de que o hobby pede leveza e concisão, e não um trambolho indestrutível de 400Kg de madeira bruta, desperdiçando matéria prima, tempo e dinheiro.



Nessa perspectiva, vê-se ao centro, ainda sem trilhos, a Derivação que, em algum dia, conectará a LIBÉLULA H.O. em alguma de nossas futuras maquetes, tornando o sistema um único traçado, alimentado pelo mesmo transformador, "escravizando" uma segunda Maquete.

Note também um "caminho-de-rato" em MDF, que será a base de uma pequenas Estrada Vicinal, que corta a Maquete HO na diagonal.



ESCALA HUMANA Aqui dá prá ter uma ideía da escala integral da LIBÉLULA, faltando os trilhos da Derivação e do PÁTIO FERROVIÁRIO HO em plano reto.


INÚTIL Abandonando um pouco o projeto da Libélula, priorizamos um detalhe de acabamento, que se mostrou 100% infrutífero: Não coube no vão reservado à ponte, conectando os relevos do "rio" central da maquete...


Escolhendo alguns Diodos, vários LED´s e Lãmpadas grão-de-arroz 12V, que serão úteis nos cenários noturnos, destaque adicional em qualquer maquete que se preze, por permitir fruição visual nas horas em que os outros hobbies estarão na cama....


Destaque para os "raisers", feitos com tabiques de madeira, nascendo entre as aletas e tendo a sua altura determinada pela rampa em 3% da linha, idêntica às rampas de ferrovias reais.


Início dos testes eletrônicos, até prá aproveitar melhor essa fase de esqueletamento, acondicionando melhor o chicote principal e derivando as conexões embutidas, para uso em breve pelos Postes Urbanos, Edificações, Sinalizadores, Cancelas, Túneis, Varandas de Casas, etc.

Ah! E os "gatos" obtidos da fiação dos postes, também!



Essa curva consumiu quase uma semana extra de trabalho e teve que ser refeita por uma três vezes ...

Uma hora, era o ângulo da Rampa, que variava demais, gerando "degraus", outra, era no Raio da curvatura, que não se mantinha...

Itens que VÃO descarrilar seus trens, quando em tráfego no futuro e perto do impossível de se propor ajustes, após a maquete finalizada...

Vai ajustar? Ajusta AGORA, que é a hora!



Fritamos as telhas do quengo, prá conceber uma fita-guia, de ferro, soldada na vertical sobre o tal cano do Eixo Principal, o que evita que as aletas saiam do prumo e rotacionem por si só, em volta desse mesmo eixo.

Essa "chave", que tranca as aletas no lugar, pode ser vista, acima do cano de ferro central, aprisionada por sua vez com tabiques de madeira quadrados (cubos, prensando as aletas), reforçando o contraventamento geral.



Note a fita-guia, soldada no cano e "entrando" sob um cubo de madeira, este, estando colado à aleta.

Esse cano menor, na horizontal, serão onde as "pernas" do inseto serão instaladas, encaixadas em um gabarito inédito no ramo desse hobby:

Baixas o bastante, para crianças observarem a maquete, acabando com a babaquice escrôta de pais sofrendo com filhos no colo durante os eventos, judiando de ambos, sem necessidade alguma, só por que alguns Ferreomodelistas decadentes afirma ser "Padrão NMRA".

Nós aqui da ALLFe, sempre seguimos completamente submissos ao honroso e cada vez mais onipresente "Padrão N.M.R.A.":

"Nenhuma Merda de Regra Aporrinhando", que essa vida é curta e não nascemos nos Estados Unidos...

Os adultos que querem sentir a "imersão" que as miniaturas em escala propiciam, que ajoelhem-se rente ao cenário...

Até as fotos, devem, sempre que possível, ser registradas assim, em respeitável genuflexório, em honra aos Deuses Ferroviários... :)



AQUI JAZZ! A embalagem Caixão-Istáile, Resistiu só à um único evento, aliás, o primeiro, de estréia ...

Pois HAJA VENTO, com essa Veraneio V6 Diesel, Turbinada!

Depois, perdemos o cabaço e passamos à transportá-la estaiada direto no rack, protegida com lona de caminhão velha (encerado) e, se a meteorologia indicasse, sem proteção alguma...

Está certo, perdemos com isso algumas florestas primárias e pequenos habitantes HO, arrancados pelo vórtex estradas brasileiras afora...



DIVERSÃO GARANTIDA! Baixou uma alcatéia completa no evento de estréia da LIBÉLULA em Ribeirão Preto...

Note a altura desses inestimáveis "Clientes", frente à maquete HO, bem como a ausencia TOTAL de Fitas Zebradas, permitindo, inclusive, que mãozinhas destroçantes atuem com ampla desenvoltura... ;)

Se quebrarem algo, teremos sólidos argumentos para sua re-construção e a junção de marmanjos em torno de ferramentais pérfuro-multilantes!



Perspectiva da LIBÉLULA HO, com as laterais feitas em compensado flexível, atuando como moldura, num design que parece ter sido içada à laser, de algum trecho da Terra Brazilis Ferroviária...


Tal & Qual possuir 1 Milhão de Dólares em C/C!


RUSH HOURS! Caraca, fagocitaram completamente a LIBÉLULA H.O.!

Não vão devolver nem mesmo seu Exo-Esqueleto, da Pobre Odonata!



ABELHAS NO MEL... Ao final da tarde, os marmanjos começaram a "costear o alambrado"...

Duro, foi apartar depois a marujada, triste de doer, mas, sacomé... :D



COMO PREVÍAMOS! Foi até engraçado... Neguinho chegava com material rodante próprio e lascava em poucos minutos de curtição visual:

"-POSSO POR PRÁ TESTAR ?"

Maior honra! .... DEMOROU, velhinho!



Raros momentos que ficamos perto da LIBÉLULA HO, pois ela foi tomada de assalto, pela duração do evento todo...

O Wilson Strazzi, marceneiro (dos bons!) com deficiencia auditiva, conseguiu uma brecha, prá poder rodar as tralhas dele...

O camburão de água azul, sobre a mesa dobravel de bar, é EPI: 27% de umidade na desgraçadamente árida Ribeirão Preto!



Detalhe da Ponte Ferroviária treliçada, vencendo o vão do rio de lajeado. Em primeiro plano, a ponte "provisória-permanente", para tráfego de carros pela vicinal, feita em eucaliptos. A original em ferro, uma enchente histórica à levou. lá se vão décadas...


A Locomotiva G22-U da FEPASA, na IIª fase Amarela-Cinza, diminui a marcha para adentrar na área do Pátio Ferroviário, aguardando a mudança da chave no AMV de acionamento manual.

Um Vagão-Tremonha "HAF" da RFFSA, jaz na linha morta, por não ter mais condições de tráfego.


(itens do fabricante nacional FRATESCHI, nossos prediletos)